quarta-feira, 10 de julho de 2013

Senso Comum e Atitude Científica

Há uma grande diferença entre nossas certezas cotidianas e o pensamento científico. Nossas opiniões cotidianas formam o senso comum da nossa sociedade, criam certezas que são transmitidas de geração a geração, e muitas vezes, se transformam em crença religiosa, tornando-se uma doutrina inquestionável. Vejamos alguns exemplos:
O Sol é menor do que a Terra, o Sol se move em torno da Terra que permanece imóvel, as cores existem em si mesmas. A família é uma realidade natural criada pela natureza para garantir a sobrevivência humana e para atender à afetividade natural dos humanos, que sentem necessidade de viver juntos.
O conhecimento científico desconfia da veracidade de nossas certezas, de nossa adesão imediata às coisas, da ausência de critica e da falta de curiosidade. Por isso onde vemos fatos e acontecimentos, a atitude cientifica vê problemas e obstáculos, aparências que precisam ser explicadas e, em certos casos, afastadas. Retornemos aos nossos exemplos:
A astronomia demonstra que o Sol é muitas vezes maior do que a Terra e, desde Copérnico, que é a Terra que se move em torno do Sol. A óptica demonstra que as cores são ondas luminosas, obtidas pela refração e reflexão ou decomposição da luz branca. Historiadores e antropólogos mostram que o que entendemos por família (pai, mãe, irmãos, esposa, marido) é uma instituição social recentíssima – data do século XV – e é própria da Europa ocidental, mostram também que não é um fato natural, mas uma criação humana, exigida por condições históricas determinadas.

Características do Senso Comum

Um breve exame dos nossos saberes cotidianos e do senso comum de nossa sociedade revela que possuem algumas características que lhes são próprias:
- são subjetivos, isto é, exprimem sentimentos e opiniões individuais ou de grupos, variando de uma pessoa para outra ou de um grupo para outro, dependendo das condições em que vivemos.
- por serem subjetivos, levam a uma avaliação qualitativa das coisas conforme os efeitos que produzem em nossos órgãos dos sentidos ou conforme os desejos que despertam em nós e o tipo de finalidade ou de uso que lhes atribuímos.
- agrupam-se ou distinguem-se conforme as coisas e os fatos nos pareçam semelhantes ou diferentes.
- são individualizadores, isto é, cada coisa ou cada fato nos parece como um indivíduo distinto dos outros por possuir qualidades que nos afetam de maneira diferente.
- mas são também generalizadores, pois tendem a reunir numa só opinião ou numa só idéia coisas e fatos julgados semelhantes.
- em decorrência das generalizações, tendem a estabelecer relações de causa e efeito entre as coisas ou entre os fatos.
- não se surpreendem nem se admiram com a regularidade, constância, repetição e diferença das coisas, mas, ao contrário, a admiração e o espanto se dirigem para o que é imaginado como único, extraordinário, maravilhoso ou miraculoso.
- pelo mesmo motivo e não por compreenderem o que seja a investigação cientifica, tendem a vê-la quase como magia, considerando que ambas lidam com o misterioso, o oculto, o incompreensível.
- costumam projetar nas coisas ou no mundo sentimentos de angustia e de medo diante do desconhecido.
- por serem subjetivos, generalizadores, expressões de sentimento de medo e angustia e de incompreensão quanto ao trabalho cientifico, nossas certezas cotidianas e o senso comum de nossa sociedade cristalizam-se em preconceitos com os quais passamos a interpretar a realidade que nos cerca e todos os acontecimentos.

Características do pensamento cientifico
Em quase todos os aspectos podemos dizer que o pensamento filosófico-cientifico opõe-se ponto por ponto às características do senso comum:
- é objetivo, pois procura as estruturas universais e necessárias das coisas investigadas.
- é quantitativo, ou seja, busca medidas, padrões, critérios de comparação e de avaliação para coisas que parecem diferentes.
- é homogêneo, isto é, busca as leis gerais de funcionamento dos fenômenos, que são as mesmas para os fatos que nos parecem diferentes.
- é generalizador, pois reúne individualidades sob as mesmas leis, os mesmos padrões ou critérios de medida, mostrando que possuem a mesma estrutura, embora sejam sensorialmente percebidas como diferentes.
- é diferenciador, pois não reúne nem generaliza por semelhanças aparentes, mas distingue entre os que parecem iguais, desde que obedeçam a estruturas diferentes.
- só estabelece relações causais depois de investigar a natureza ou estrutura do fato estudado e suas relações com outros semelhantes e diferentes.
- surpreende-se com a regularidade, a constância, a freqüência, a repetição e a diferença das coisas e procura mostrar que o maravilhoso, o extraordinário ou o milagroso é um caso particular do que é regular, normal, freqüente.
- distingue-se da magia. A atitude cientifica opera um desencantamento do mundo, mostrando que nele não agem forças secretas, mas causas e relações racionais que podem ser conhecidas e que tais conhecimentos podem ser transmitidos a todos.
- afirma que, pelo conhecimento, o homem pode libertar-se do medo e das superstições, deixando de projetá-los no mundo e nos outros.
- procura renovar-se continuamente, evitando a transformação das teorias em doutrinas e destas em preconceitos sociais. O fato cientifico resulta de um trabalho paciente e lento de investigação e de pesquisa racional, aberto a mudanças, não sendo nem um mistério incompreensível nem uma doutrina geral sobre o mundo.
A ciência distingue-se do senso comum porque este é uma opinião baseada em hábitos, preconceitos, tradições cristalizadas, enquanto a primeira baseia-se em pesquisas, investigações metódicas e sistemáticas e na exigência de que as teorias sejam internamente coerentes e digam a verdade sobre a realidade. A ciência é conhecimento que resulta de um trabalho racional.


O QUE É LÓGICA

O que é lógica?




Lógica é uma parte da filosofia que estuda o fundamento, a estrutura e as expressões humanas do conhecimento.
A lógica foi criada por Aristóteles no século IV a.C. para estudar o pensamento humano e distinguir interferências e argumentos certos e errados.
Aristóteles estabeleceu um conjunto de regras rígidas para que conclusões pudessem ser aceitas como logicamente válidas: o emprego da lógica leva a uma linha de raciocínio baseado em premissas e conclusões.
Por exemplo: se for observado que "todo ser vivo é mortal" (premissa 1), a seguir é constatado que "João é um ser vivo" (premissa 2), como conclusão temos que "João é mortal".
Desde então, a lógica Ocidental, assim chamada, tem sido binária, isto é, uma declaração é falsa ou verdadeira, não podendo ser ao mesmo tempo parcialmente verdadeira e parcialmente falsa. Esta suposição e as leis da identidade (A é A), da não contradição (A não é B), e do terceiro excluído (A é A e não pode ser B) cobrem todas as possibilidades e formam a base do pensamento lógico Ocidental.
A Lógica ao mesmo tempo em que define as leis ideais do pensamento, estabelece as regras do pensamento correto, cujo conjunto constitui uma arte de pensar. E como o raciocínio é a operação intelectual que implica todas as outras operações do espírito, define-se muitas vezes a lógica como a ciência do raciocínio correto. A Lógica é então necessária para tornar o espírito mais penetrante e para ajudá-lo a justificar suas operações recorrendo aos princípios que fundam a sua legitimidade.
Em outras palavras, lógica é arte que nos faz proceder, com ordem, facilmente e sem erro, no ato próprio da razão.


segunda-feira, 8 de julho de 2013

aula sobre Liberdade: Razão e autonomia

LIBERDADE: RAZÃO E AUTONOMIA
Esclarecimento é a saída do homem de sua menoridade, da qual ele próprio é culpado”
Immanuel Kant
1 – O problema da escolha sem autonomia em nossa sociedade.
Sabemos que a liberdade, como apontou Jean Poul Paul Sartre, expressa-se na escolha que fazemos durante todo o tempo. Porém, talvez as escolhas que estamos fazendo estejam corrompidas, talvez estejamos agindo sob influência de interesses que não são verdadeiramente nossos. Vejamos a música abaixo para situarmos melhor o problema que expomos:

Admirável Chip Novo Pitty
Pane no sistema, alguém me desconfigurou
Aonde estão meus olhos de robô?
Eu não sabia, eu não tinha percebido
Eu sempre achei que era vivo
Parafuso e fluido em lugar de articulação
Até achava que aqui batia um coração
Nada é orgânico, é tudo programado
E eu achando que tinha me libertado,
Mas lá vem eles novamente e eu sei o que vão fazer:
Reinstalar o sistema

Pense, fale, compre, beba
Leia, vote, não se esqueça
Use, seja, ouça, diga
Tenha, more, gaste e viva

Pense, fale, compre, beba
Leia, vote, não se esqueça
Use, seja, ouça, diga…
Não senhor, Sim senhor, Não senhor, Sim senhor

Pane no sistema, alguém me desconfigurou
Aonde estão meus olhos de robô?
Eu não sabia, eu não tinha percebido
Eu sempre achei que era vivo
Parafuso e fluido em lugar de articulação
Até achava que aqui batia um coração
Nada é orgânico, é tudo programado
E eu achando que tinha me libertado,
Mas lá vem eles novamente e eu sei o que vão fazer:
Reinstalar o sistema

Pense, fale, compre, beba
Leia, vote, não se esqueça
Use, seja, ouça, diga
Tenha, more, gaste e viva

Pense, fale, compre, beba
Leia, vote, não se esqueça
Use, seja, ouça, diga…
Não senhor, Sim senhor, Não senhor, Sim senhor

Mas lá vem eles novamente e eu sei o que vão fazer:
Reinstalar o sistema
PITTY. Admirável chip novo, 2003.
O refrão da música compõe-se de imperativos que nos são ininterruptamente transmitidos pela televisão, pelo rádio, pela internet, pelos jornais, pelas revistas, pelos outdoors, por religiões e até pelos nossos amigos. Embora possamos passar a vida sem perceber, escolhemos entre roubas da marca A ou B, refrigerante A ou B; carro A ou B, eletrodoméstico A ou B, deus A ou B. É verdade que há uma escolha, é verdade que podemos escolher por A e não por B; porém, é verdade também que muitas vezes agimos influenciados sobre os imperativos que nos foram transmitidos.
A música expressa que as escolhas que fazemos podem estar corrompidas pelo consumismo contemporâneo, expressa que fazemos escolhas influenciadas por falsas necessidades, por interesses exteriores a nós mesmos. Isto é, a comparação feita pela música, entre nós e os robôs, retrata justamente o modo como somos “programados” a realizar escolhas que beneficiam interesses que não são necessariamente os nossos, a escolher coisas que não precisamos, a fazer coisas que podem até estar contrárias a nossos interesses. E ainda podemos aceitar estas coisas de bom grado: “Não senhor, Sim senhor, Não senhor, Sim senhor”. Caso não gostemos e fazemos algo contrário aos imperativos que nos foram transmitidos, a música mostra a saída que é usada para tudo continuar do modo como está: “Lá vem eles novamente e eu sei o que vão fazer: reinstalar o sistema”.
Portanto, o problema da liberdade em nossa sociedade é ainda um problema não resolvido, trataremos neste período justamente das escolhas que fazemos e que podem ainda não serem suficientes para sermos livres. Segundo a música, em cada um de nós é como se houvesse um chip, como se não fôssemos livres.


VAMOS FILOSOFAR…

1 – Quais são os imperativos que a música demonstra que nos são impostos ininterruptamente?






2 – Ao escolhermos um produto de uma marca, e não de outra, após sermos convencidos por uma propaganda, somos livres? Explique.






3 – Explique como a música, ao comparar-nos com robôs, mostra que não somos livres.






4 – Você já foi influenciado por propagandas a adquirir algo que não tinha muita necessidade? Exemplifique e explique como sua liberdade foi afetada.

FONTES:
PORTAL POSITIVO LINKS:



MITO E FILOSOFIA



Em suma, o contexto de Tales era este: O que marca o surgimento da Filosofia é seu caráter racional. Os homens passam de uma explicação mitológica do mundo para uma explicação racional. Ao perceberem as contradições e limitações dos mitos, eles reformulam e racionalizam as narrativas míticas, transformando-as em uma explicação inteiramente nova e diferente. A Filosofia – Cosmologia / PROBLEMAS que os primeiros filósofos trataram . Conhecimento racional da ordem do mundo ou da Natureza. O mito falava em deuses, como Zeus, Perséfone e Gaia. Narrava a origem dos seres celestes e terrestres como derivados das relações com os deuses. A Filosofia fala em céu, mar e terra. Ela explica o surgimento desses seres por composição, combinação e separação dos quatro elementos – úmido, seco, quente e frio, ou água, terra, fogo e ar. O mito narrava a origem através de genealogias derivadas de forças divinas sobrenaturais e personalizadas. A Filosofia, ao contrário, explica a produção natural das coisas por elementos e causas naturais e impessoais. O mito pretendia narrar como as coisas eram ou tinham sido no passado imemorial, longínquo e fabuloso, voltando-se para o que era antes que tudo existisse tal como existe no presente. A Filosofia, ao contrário, se preocupa em explicar como e por que, no passado, no presente e no futuro (isto é, na totalidade do tempo), as coisas são como são; O mito não se importava com contradições, com o fabuloso e o incompreensível, não só porque esses eram traços próprios da narrativa mítica, como também porque a confiança e a crença no mito vinham da autoridade religiosa do narrador e a autoridade residia nos DEUSES. A Filosofia, ao contrário, não admite contradições, fabulação e coisas incompreensíveis, mas exige que a explicação seja coerente, lógica e racional; Além disso, a autoridade da explicação não vem da pessoa do filósofo, mas da RAZÃO, que é a mesma em todos os seres humanos.

Filósofo é o amigo da sabedoria, do conhecimento. Aquele que ama, busca e respeita o saber, o conhecimento.


LEMBRETE: A Filosofia é uma ATIVIDADE REFLEXIVA RACIONAL SISTEMATIZADA. Em suas origens a Filosofia era exercida pelos cidadãos, ou seja, homens livres da Grécia. Na Grécia Antiga só os gregos nascidos em território grego eram cidadãos. Escravos, mulheres, crianças e estrangeiros não eram contados como cidadãos e nem possuíam esse título. A Democracia vivenciada por cidades como ATENAS possibilitava a participação dos cidadãos nas discussões políticas em praça pública, sobre os problemas e destinos da cidade, exigindo opiniões fundamentadas em argumentos válidos e que deviam ser colocados à prova filosófica no embate com as opiniões alheias. Essas opiniões deviam ser demonstradas de forma clara, objetiva, lógica. O recurso demonstrativo era a RETÓRICA, a arte de Falar Bem em Público. 
 Pitágoras = filósofo grego (séc.V a.C.)
 responsável pela invenção da palavra “Filosofia”
 Sabedoria plena e completa pertence aos deuses
 Homens podem desejá-la ou amá-la, tornando-se filósofos.

A IMAGEM QUE SE TINHA DO FILÓSOFO

NEGATIVA
 Não é movido por interesses comerciais ou financeiros;
 Não coloca o saber como propriedade sua;
 Não é movido pelo desejo de competir;
 Não faz das idéias e dos conhecimentos uma habilidade para vencer competidores;

POSITIVA
 É movido pelo desejo de observar, contemplar, julgar e avaliar a vida;
 É movido pelo desejo de saber.

LEMBRETE: a Filosofia tem aversão às verdades caracterizadas e fundamentadas em dogmas (verdades absolutas que não possibilitam a contestação). A Filosofia existe pela DÚVIDA. A Dúvida é a alma da Filosofia. É a Dúvida o elemento mais essencial da Filosofia; é o elemento deflagrador da atividade filosófica. A Filosofia não pode em hipótese alguma ser identifica com crença religiosa. A Filosofia não tem respostas prontas, é um exercício racional sistematizado infindável na busca pela VERDADE. Ela se faz pela DÚVIDA que leva à → PROBLEMAS → que por sua vez, levam à respostas → que caem em novos problemas deflagrados pela DÚVIDA suscitando um movimento sempre latente orientado por esta dinâmica. A Filosofia é um bem da humanidade e deve ser colocado à serviço da VIDA e da LIBERDADE, sempre.

A VERDADE desde a concepção da Filosofia Antiga:

 Não pertence a ninguém;
 Não é um prêmio conquistado por competição;
 Está diante de todos nós;
 É algo a ser procurado;
 É encontrada por todos aqueles que a desejarem, que tiverem olhos para vê-la e coragem para buscá-la.

Para chegar à verdade o HOMEM precisa abandonar preconceitos, crenças ,fechadas em si mesma, abrir-se ao diálogo com o diferente, visitar a história humana em todas as suas etapas, conhecer as bases das diversas formas, e/ou, conjuntos, e/ou, modalidades de saberes, e/ou, conhecimentos, a saber: ARTÍSTICO, RELIGIOSO, MITO, SENSO COMUM E CIÊNCIA. O Homem que não aprendeu a dialogar com os conteúdos destas modalidades em uma saudável interação, terá maiores dificuldade de aproximar-se da verdade plena.

LEMBRETE: Nenhuma modalidade de conhecimento é superior às outras, são apenas formas, e/ou, possibilidades de conhecimentos construídas pelo Homem desde o início de seu processo evolutivo. Até mesmo o Senso Comum, o conhecimento atual e básico que todos nós recebemos espontaneamente desde nosso nascimento, é de extrema importância. O FEIO é ficar seqüestrado dentro dos limites de suas fronteiras. Como dizia IMMANUEL KANT, o Filósofo da Filosofia Crítica Moderna, é necessário rompermos essas fronteiras do Senso Comum e nos aventurarmos no mundo do Saber até conquistarmos a Consciência Crítica, a MAIORIDADE DA RAZÃO.

quarta-feira, 3 de julho de 2013

O MITO DA CAVERNA DE PLATÃO

A caverna de Platão (quadrinhos)

O mito da caverna é uma das famosas parábolas escritas por Platão.
A idéia consiste em pessoas que vivem numa caverna e acreditam que o mundo real é aquilo que aparece na parede: sombras formadas pela luz que entra pela única fresta existente. As pessoas lutam contra qualquer um que diga o contrário.
Abaixo uma história em quadrinhos do Piteco , personagem de Maurício de Souza, que capta perfeitamente a essência do que Platão queria dizer.
Pitaco e o Mito de Platão

AULAS DE FILOSOFIA

AULAS DE FILOSOFIA 


Em anexo as aulas dos pensadores da Teoria do Conhecimento Clássico:

Clique encima do link e faça o download das respectivas aulas dadas.





SÓCRATES :

http://www.4shared.com/get/8aIPs6rj/Scrates.html

Platão:
http://www.4shared.com/office/BbwXcYtf/PLATO.html?

Aristóteles:
http://www.4shared.com/office/2HU553fJ/Aristteles.html?

MARXISMO:

http://www.4shared.com/office/EqwNnoV5/karlmarx-100315054016-phpapp02.html?


http://www.4shared.com/office/WLEUX_Gs/pensamento-de-marx-12128453905.html?



THOMAS HOBBES - O PODER ABSOLUTO DO ESTADO

http://www.4shared.com/office/6AYtcv6M/o-poder-absoluto-do-estado-tho.html?


MAQUIAVEL :



http://www.slideshare.net/alisonunes/maquiavel-13879417   

( não dísponivel para download, este slaide é somene para consulta)


http://www.4shared.com/office/W6o348sK/O_PRINCIPE_MAQUIAVEL.html?  ( retrata a obra de Maquiavel - O príncipe )