Em suma, o contexto de Tales era este: O que marca o surgimento da Filosofia é seu caráter racional. Os homens passam de uma explicação mitológica do mundo para uma explicação racional. Ao perceberem as contradições e limitações dos mitos, eles reformulam e racionalizam as narrativas míticas, transformando-as em uma explicação inteiramente nova e diferente. A Filosofia – Cosmologia / PROBLEMAS que os primeiros filósofos trataram . Conhecimento racional da ordem do mundo ou da Natureza. O mito falava em deuses, como Zeus, Perséfone e Gaia. Narrava a origem dos seres celestes e terrestres como derivados das relações com os deuses. A Filosofia fala em céu, mar e terra. Ela explica o surgimento desses seres por composição, combinação e separação dos quatro elementos – úmido, seco, quente e frio, ou água, terra, fogo e ar. O mito narrava a origem através de genealogias derivadas de forças divinas sobrenaturais e personalizadas. A Filosofia, ao contrário, explica a produção natural das coisas por elementos e causas naturais e impessoais. O mito pretendia narrar como as coisas eram ou tinham sido no passado imemorial, longínquo e fabuloso, voltando-se para o que era antes que tudo existisse tal como existe no presente. A Filosofia, ao contrário, se preocupa em explicar como e por que, no passado, no presente e no futuro (isto é, na totalidade do tempo), as coisas são como são; O mito não se importava com contradições, com o fabuloso e o incompreensível, não só porque esses eram traços próprios da narrativa mítica, como também porque a confiança e a crença no mito vinham da autoridade religiosa do narrador e a autoridade residia nos DEUSES. A Filosofia, ao contrário, não admite contradições, fabulação e coisas incompreensíveis, mas exige que a explicação seja coerente, lógica e racional; Além disso, a autoridade da explicação não vem da pessoa do filósofo, mas da RAZÃO, que é a mesma em todos os seres humanos.
Filósofo é o amigo da sabedoria, do conhecimento. Aquele que ama, busca e respeita o saber, o conhecimento.
LEMBRETE: A Filosofia é uma ATIVIDADE REFLEXIVA RACIONAL SISTEMATIZADA. Em suas origens a Filosofia era exercida pelos cidadãos, ou seja, homens livres da Grécia. Na Grécia Antiga só os gregos nascidos em território grego eram cidadãos. Escravos, mulheres, crianças e estrangeiros não eram contados como cidadãos e nem possuíam esse título. A Democracia vivenciada por cidades como ATENAS possibilitava a participação dos cidadãos nas discussões políticas em praça pública, sobre os problemas e destinos da cidade, exigindo opiniões fundamentadas em argumentos válidos e que deviam ser colocados à prova filosófica no embate com as opiniões alheias. Essas opiniões deviam ser demonstradas de forma clara, objetiva, lógica. O recurso demonstrativo era a RETÓRICA, a arte de Falar Bem em Público.
Pitágoras = filósofo grego (séc.V a.C.)
responsável pela invenção da palavra “Filosofia”
Sabedoria plena e completa pertence aos deuses
Homens podem desejá-la ou amá-la, tornando-se filósofos.
A IMAGEM QUE SE TINHA DO FILÓSOFO
NEGATIVA
Não é movido por interesses comerciais ou financeiros;
Não coloca o saber como propriedade sua;
Não é movido pelo desejo de competir;
Não faz das idéias e dos conhecimentos uma habilidade para vencer competidores;
POSITIVA
É movido pelo desejo de observar, contemplar, julgar e avaliar a vida;
É movido pelo desejo de saber.
LEMBRETE: a Filosofia tem aversão às verdades caracterizadas e fundamentadas em dogmas (verdades absolutas que não possibilitam a contestação). A Filosofia existe pela DÚVIDA. A Dúvida é a alma da Filosofia. É a Dúvida o elemento mais essencial da Filosofia; é o elemento deflagrador da atividade filosófica. A Filosofia não pode em hipótese alguma ser identifica com crença religiosa. A Filosofia não tem respostas prontas, é um exercício racional sistematizado infindável na busca pela VERDADE. Ela se faz pela DÚVIDA que leva à → PROBLEMAS → que por sua vez, levam à respostas → que caem em novos problemas deflagrados pela DÚVIDA suscitando um movimento sempre latente orientado por esta dinâmica. A Filosofia é um bem da humanidade e deve ser colocado à serviço da VIDA e da LIBERDADE, sempre.
A VERDADE desde a concepção da Filosofia Antiga:
Não pertence a ninguém;
Não é um prêmio conquistado por competição;
Está diante de todos nós;
É algo a ser procurado;
É encontrada por todos aqueles que a desejarem, que tiverem olhos para vê-la e coragem para buscá-la.
Para chegar à verdade o HOMEM precisa abandonar preconceitos, crenças ,fechadas em si mesma, abrir-se ao diálogo com o diferente, visitar a história humana em todas as suas etapas, conhecer as bases das diversas formas, e/ou, conjuntos, e/ou, modalidades de saberes, e/ou, conhecimentos, a saber: ARTÍSTICO, RELIGIOSO, MITO, SENSO COMUM E CIÊNCIA. O Homem que não aprendeu a dialogar com os conteúdos destas modalidades em uma saudável interação, terá maiores dificuldade de aproximar-se da verdade plena.
LEMBRETE: Nenhuma modalidade de conhecimento é superior às outras, são apenas formas, e/ou, possibilidades de conhecimentos construídas pelo Homem desde o início de seu processo evolutivo. Até mesmo o Senso Comum, o conhecimento atual e básico que todos nós recebemos espontaneamente desde nosso nascimento, é de extrema importância. O FEIO é ficar seqüestrado dentro dos limites de suas fronteiras. Como dizia IMMANUEL KANT, o Filósofo da Filosofia Crítica Moderna, é necessário rompermos essas fronteiras do Senso Comum e nos aventurarmos no mundo do Saber até conquistarmos a Consciência Crítica, a MAIORIDADE DA RAZÃO.
responsável pela invenção da palavra “Filosofia”
Sabedoria plena e completa pertence aos deuses
Homens podem desejá-la ou amá-la, tornando-se filósofos.
A IMAGEM QUE SE TINHA DO FILÓSOFO
NEGATIVA
Não é movido por interesses comerciais ou financeiros;
Não coloca o saber como propriedade sua;
Não é movido pelo desejo de competir;
Não faz das idéias e dos conhecimentos uma habilidade para vencer competidores;
POSITIVA
É movido pelo desejo de observar, contemplar, julgar e avaliar a vida;
É movido pelo desejo de saber.
LEMBRETE: a Filosofia tem aversão às verdades caracterizadas e fundamentadas em dogmas (verdades absolutas que não possibilitam a contestação). A Filosofia existe pela DÚVIDA. A Dúvida é a alma da Filosofia. É a Dúvida o elemento mais essencial da Filosofia; é o elemento deflagrador da atividade filosófica. A Filosofia não pode em hipótese alguma ser identifica com crença religiosa. A Filosofia não tem respostas prontas, é um exercício racional sistematizado infindável na busca pela VERDADE. Ela se faz pela DÚVIDA que leva à → PROBLEMAS → que por sua vez, levam à respostas → que caem em novos problemas deflagrados pela DÚVIDA suscitando um movimento sempre latente orientado por esta dinâmica. A Filosofia é um bem da humanidade e deve ser colocado à serviço da VIDA e da LIBERDADE, sempre.
A VERDADE desde a concepção da Filosofia Antiga:
Não pertence a ninguém;
Não é um prêmio conquistado por competição;
Está diante de todos nós;
É algo a ser procurado;
É encontrada por todos aqueles que a desejarem, que tiverem olhos para vê-la e coragem para buscá-la.
Para chegar à verdade o HOMEM precisa abandonar preconceitos, crenças ,fechadas em si mesma, abrir-se ao diálogo com o diferente, visitar a história humana em todas as suas etapas, conhecer as bases das diversas formas, e/ou, conjuntos, e/ou, modalidades de saberes, e/ou, conhecimentos, a saber: ARTÍSTICO, RELIGIOSO, MITO, SENSO COMUM E CIÊNCIA. O Homem que não aprendeu a dialogar com os conteúdos destas modalidades em uma saudável interação, terá maiores dificuldade de aproximar-se da verdade plena.
LEMBRETE: Nenhuma modalidade de conhecimento é superior às outras, são apenas formas, e/ou, possibilidades de conhecimentos construídas pelo Homem desde o início de seu processo evolutivo. Até mesmo o Senso Comum, o conhecimento atual e básico que todos nós recebemos espontaneamente desde nosso nascimento, é de extrema importância. O FEIO é ficar seqüestrado dentro dos limites de suas fronteiras. Como dizia IMMANUEL KANT, o Filósofo da Filosofia Crítica Moderna, é necessário rompermos essas fronteiras do Senso Comum e nos aventurarmos no mundo do Saber até conquistarmos a Consciência Crítica, a MAIORIDADE DA RAZÃO.
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